Analisando as queixas de uma grande amiga,
surgiu a vontade de escrever sobre o amor,
sobre os "meios-tempos" que as pessoas passam em seus relacionamentos.
Ela não está feliz com seu companheiro
e quando uma pessoa não está feliz onde está e não tem muita certeza se quer sair,
ou como sair,
ela se encontra no "meio-tempo".
Na verdade, há um medo de cair e por isso ela fica se segurando pra não se machucar
e nem machucar a outra pessoa.
Ela torce para que seu companheiro vá embora primeiro para que ela não seja culpada pela
separação
e isso não acontece,
pois seu companheiro fica ali
insistindo numa relação onde não há amor
e ai eu pergunto,
porque?
Para responder essa pergunta basta pensar um pouco na maneira como fomos educados, formados, adestrados.
Havia um padrão a ser seguido:
Nascer, ser vacinado, estudar, tirar notas boas, se formar e
arrumar um emprego.
E a maioria foi educada pra se casar também!
Fomos educados para alcançar resultados e não para valorizar os
processos, esses "meios-tempos" indispensáveis
para irmos construindo a autoestima e a liberdade que são necessárias para
fazermos as escolhas capazes de nos trazer felicidade.
É preciso viver o momento em que possamos ter a coragem de dizer: "Não sei"
-Não sei o que estou sentindo
-Não sei o que fazer
-Não sei como fazer
É preciso identificar os "meios-tempos" em nossa vida e valorizá-los,
investindo neles para nosso próprio crescimento
e de todos aqueles com os quais convivemos.
Somente as assim será possível encontrar o amor pelo qual você anseia
e merece,
minha querida amiga
Malu!