terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

-Reflexão: Elefante acorrentado

Elefante acorrentado
Você já observou o elefante no circo?
Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais. Mas, antes de entrar em cena, o elefante permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. Sem dúvida a estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E ainda que a corrente seja grossa, parece óbvio que esse animal, capaz de arrancar uma árvore com sua própria força, pode, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.
Que mistério!
Certa vez perguntei para um adestrador, sobre o mistério do elefante:
- Por que ele não foge?
Ele explicou-me que o elefante não escapa porque está adestrado.
Fiz então outra pergunta:
Se está adestrado, por que está preso na corrente?
Não houve resposta!
Soube que o elefante de circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno.
Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido logo preso. Naquele momento, o elefantinho deve ter puxado, forçado e tentado se soltar. Apesar de todo o esforço, não conseguiu sair. A estaca era certamente muito forte para ele. O elefantinho deve ter tentado, tentado e nada.
Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino.
Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode.
Jamais voltou a colocar à prova sua força.
Exatamente isso acontece conosco!
Vivemos, muitas vezes, crendo em um montão de coisas que "não podemos e que não somos capazes de fazer".
Por mais que tentemos, simplesmente não conseguimos.
Quando crianças ouvimos tantos “nãos” que perdemos a noção de nossa força e capacidade.
Aceitamos o “sempre foi assim”.
De vez em quando ao tentarmos sentimos as correntes e confirmamos o estigma:
"Não posso. Nunca poderei. É muito grande pra mim!".
Está esperando o quê?
Arrebente as correntes!
Perceba a sua força!

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