segunda-feira, 4 de abril de 2011

Reflexão: Fardos Inúteis.

Fardos inúteis
Conta uma lenda, que dois monges
que atravessavam uma área deserta,
quando diante de um rio violento,
avistaram uma linda jovem que tentava atravessá-lo sem sucesso.
Um dos monges, não sem dificuldades,
Atravessou o rio e colocando a mulher em suas costas Conseguiu atravessar o rio em segurança.
A jovem abraçou-o agradecida,
Comovida com o seu gesto e seguiu seu caminho...
Retomando a jornada, o outro monge que assistiu a tudo calado,
repreendeu o amigo, falando do contato carnal que houve com aquela jovem,
da tentação de ter aquele contato mais direto com uma mulher,
O que era proibido pelas suas leis.
 Durante um bom trecho do caminho
Esse monge falou sobre a mulher e sobre o pecado cometido
até que aquele que ajudou a jovem na travessia falou:
-Querido amigo, eu atravessei o rio com a jovem
e lá eu a deixei, mas você ainda continua
carregando-a em seus pensamentos...

Assim, todos sabem que Deus não nos dá fardos maiores que aqueles que podemos suportar, e muitos dos nossos fardos já poderiam estar abandonados em outras curvas da vida,
mas nós insistimos em carregá-los.
Levamos nossas dores e frustrações ao extremo.
Dramatizamos demais, elevamos ao cubo cada dor, cada ofensa, cada contrariedade e por isso, não conseguimos relaxar, perdoar ou mesmo ser feliz, pois o peso que vamos acumulando em nossas costas são demais para qualquer cristão.
Neste dia especial, eu lhe convido a uma reflexão.
Quais são os fardos que você continua carregando e que já não estão mais com você?
Qual é a dor que você anda revivendo e fazendo com que velhas feridas voltem a sangrar?
Por que você não consegue perdoar quem lhe magoou?
Quantas oportunidades você anda deixando para trás por estar amarrado ao passado?
Desarme-se dos velhos pensamentos;
Do espírito da revolta, da tristeza.
Hoje é dia de desmontar o velho acampamento do comodismo e seguir adiante na longa jornada que a vida apresenta.
Quanto mais leve a sua mochila, mais fácil a subida rumo a felicidade...

Paulo Roberto Gaefke


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá, deixe aqui seu comentário!