quinta-feira, 28 de abril de 2011

Reflexão: A Riqueza Verdadeira

A RIQUEZA VERDADEIRA
Um dia um homem que acreditava na vida após a morte, e que valorizava o ser mais que o ter, hospedou-se na casa de um materialista convicto, em bela mansão de uma cidade européia.
Depois da ceia, o anfitrião convidou o hóspede para visitar sua galeria de artes e começou a enaltecer os bens materiais que possuía, de maneira soberba.
Falou que o homem vale pelo que possui, pelo patrimônio que consegue acumular durante sua vida na Terra.
Exibiu escrituras de propriedades as mais variadas, jóias, títulos, valores diversos.
Depois de ouvir e observar tudo calmamente, o hóspede falou da sua convicção de que os bens da Terra não nos pertencem de fato, e que mais cedo ou mais tarde teremos que deixá-los.
Argumentou que os verdadeiros valores são as conquistas intelectuais e morais e não as posses terrenas, sempre passageiras.
No entanto, o materialista falou com arrogância que era o verdadeiro dono de tudo aquilo e que não havia ninguém no mundo capaz de provar que todos aqueles bens não lhe pertenciam.
Diante de tanta teimosia, o hóspede propôs-lhe um acordo:
- Já que é assim, voltaremos a falar do assunto daqui a cinqüenta anos, está bem?
- Ora, disse o dono da casa, daqui a cinqüenta anos nós já estaremos mortos, pois ambos já temos mais de sessenta e cinco anos de idade!
O hóspede respondeu prontamente:
- É por isso mesmo que poderemos discutir o assunto com mais segurança, pois só então você entenderá que tudo isso passou pelas suas mãos mas, na verdade, nada disso lhe pertence de fato.
Chegará um dia em que você terá que deixar todas as posses materiais e partir, levando consigo somente suas verdadeiras conquistas, que são as virtudes do espírito imortal.
E só então você poderá avaliar se é verdadeiramente rico ou não.
O homem materialista ficou contemplando as obras de arte ostentadas nas paredes de sua galeria, e uma sombra de dúvida pairou sobre seu olhar, antes tão seguro.
E uma voz silenciosa, íntima, lhe perguntava:
- Que diferença fará, daqui a cem anos, se você morou em uma mansão ou num casebre?
- Se comprou roupas em lojas sofisticadas ou num bazar beneficente?
- Se bebeu em taças de cristal ou numa concha de barro?
- Se comeu em pratos finos ou numa simples marmita?
- Se pisou em tapetes caros ou sobre o chão batido?
- Se teve grande reserva financeira ou viveu com um salário mínimo?
- Que diferença isso fará daqui a cem anos?
Absolutamente nenhuma !
No entanto, o que você fizer do seu tempo na Terra, fará muita diferença em sua vida, não só daqui a cem anos, mas por toda a eternidade.


***
manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem
ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em
Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para
delas gozarmos" (1 Timóteo 6:17).
Um jovem estava conversando com um homem de idade e o
assunto era riquezas. O velho perguntou ao moço: "Quando um
homem se torna suficientemente rico?" O moço respondeu:
"Quando ele tiver um milhão de dólares". O velho disse:
"Não".
 "Dois milhões?" "Não".
"Dez milhões?" "Não".
 "cem milhões?"
 O jovem pensou que com essa quantia encerraria a
questão. Mas o velho insistiu: "Não".
O moço desistiu e
pediu ao velho que lhe dissesse o quanto seria necessário
para um homem ser suficientemente rico. O velho, então,
respondeu: "Quando ele tiver um pouco mais do que já tem, ou
seja, nunca."

É estranho verificar que algumas pessoas nunca julgam ter o
suficiente do mundo. Elas sempre estão querendo mais e, por
isso, não se sentem felizes. As pessoas que tem,
verdadeiramente, Jesus no coração, mesmo que não tenham
muito, crêem que têm o suficiente e, por isso, sentem-se
alegres e satisfeitas.

O mundo oferece muitas coisas aos incautos. Estes,
seduzidos, enveredam por caminhos que julgam serem os da
felicidade. Mas ela não chega nunca, e nunca chegará. Cada
objetivo alcançado exige algo mais. E quanto mais alcançam
metas, mais metas ainda precisam ser alcançadas. Nunca estão
e nunca estarão satisfeitos.
A riqueza de Deus é sentida tanto quando temos pouco como
quando temos muito. Não importa a quantidade, a presença do
Senhor nos torna suficientemente felizes. Se eu tenho pouco,
sei que Deus me abençoará e o pouco será suficiente para
alegrar meu coração. Se tenho muito, sinto-me especialmente
abençoado e sei que poderei compartilhar a minha bênção com
muitos outros. Sei que a salvação é a minha maior riqueza e
eu poderei compartilhar a minha experiência com um número
ilimitado de pessoas sem perder esse grande tesouro.
Não almeje riquezas incertas.
Você será sempre rico quando
estiver satisfeito com o que Deus lhe dá.
Pense Nisso!!!
 ***

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