segunda-feira, 12 de setembro de 2011

13/09/11 - Césio 137


-Acidente Radioativo com o Césio 137, em Goiânia-GO, no ano de 1987, considerado na época o segundo mais grave acidente nuclear do mundo.

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 acidente radiológico de Goiânia, amplamente conhecido como acidente com o Césio-137, foi um grave episódio de contaminação por radioatividade ocorrido no Brasil. A contaminação teve início em 13 de setembro de 1987, quando um aparelho utilizado em radioterapias das instalações de um hospital abandonado foi encontrado, na zona central de Goiânia, no estado de Goiás. Foi classificado como nível 5 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares.

O instrumento, irresponsavelmente deixado no hospital, foi encontrado por catadores de um ferro velho do local, que entenderam tratar-se de sucata. Foi desmontado e repassado para terceiros, gerando um rastro de contaminação, o qual afetou seriamente a saúde de centenas de pessoas. O acidente com Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares.

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Centenas de pessoas foram contaminadas e várias faleceram, grande tragédia, eu morava em Goiânia, nessa época e acompanhei de perto a ansiedade e o medo dos goianos...
Na minha opinião é impossível medir em números o tamanho de uma catástrofe nuclear!
Realmente é muito triste!

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...nos dizeres da professora Maria de Lourdes, “serviu de lição para o mundo todo. Muito se aprendeu sobre os efeitos das radiações sobre o organismo humano. Costumo dizer que foi ‘escola’ para o mundo. Esse acidente aconteceu por falta de conhecimento das pessoas, mas principalmente por descaso das autoridades. As principais vítimas foram pessoas simples e trabalhadoras que nada conheciam sobre radiações e nem tinham como conhecer, porém as autoridades (políticas e médicas), essas sim, tinham por obrigação ter evitado esse acidente”.

E completa: “O estado de Goiás foi muito ‘penalizado’ por esse episódio. Foi um grande prejuízo (moral e econômico). Acredito que estas coisas devem ser discutidas em sala de aula, pois é preciso que haja uma visão crítica de fatos históricos. As vítimas do acidente até hoje sofrem pelo descaso das autoridades, então, não podemos deixar que a memória desse acidente seja apagada”.



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