segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

-Dia 12 de dezembro: Silvio Santos.

Nascimento de Silvio Santos (Senor Abravanel - SBT), apresentador da TV e mega empresário brasileiro, sócio proprietário do SBT-Sistema Brasileiro de Televisão, no Rio de Janeiro-RJ, em 1930.
De origem humilde, Silvio Santos soube avaliar riscos e tornou-se um bem-sucedido empresário
Silvio Santos nasceu em 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Seu nome: Senor Abravanel. Seus pais: Alberto e Rebeca. Ele imigrante da Grécia, ela da Turquia. O casal teve mais cinco filhos:
Beatriz, Sara, Leon – ou Léo –, Perla e Henrique
Aos 14 anos, Silvio descobriu que podia
ganhar dinheiro vendendo capas de plástico
para título de eleitor. Deu o pontapé iniciaL
para construir o seu império

Com a venda de um simples porta-título, o início de uma fortuna. Aos 14 anos, Silvio Santos decidiu ganhar a vida como camelô. Comprou uma carteira para guardar título de eleitor e saiu pela rua dizendo que era a última. Vendeu de imediato. Com o lucro, comprou mais duas peças. "É a última", alardeava, escondendo a outra no bolso.
Esperto, o garoto havia descoberto o filão na Avenida Rio Branco. Há dias observara os camelôs em ação. Queria encontrar uma maneira de ganhar dinheiro, sem muito esforço. Chamou-lhe atenção um homem que vendia porta-título a rodo. Na espreita, seguiu o vendedor para descobrir onde se conseguia a mercadoria com preço de banana.
Silvio conta que muitas pessoas consideram que a moeda com que comprou o primeiro porta-título foi como a do Tio Patinhas, personagem de Walt Disney. Deu-lhe muita sorte.
Ele não queria mais depender da família. Afinal, o pai, Alberto Abravanel, perdia o que ganhava com o jogo. A mãe, severa, ameaçava-o: "Vai ter de trabalhar, senão não vai ter o que comer, e ainda vai apanhar mais", disse ele, em passagem citada no livro A Fantástica História de Silvio Santos, de autoria de Arlindo Silva.
Foi então que decidiu apostar na carreira de camelô, profissão também ilegal naquela época. Nas ruas do Centro, havia, no máximo, 15 pessoas trabalhando como ambulantes. O campeão de venda era um tal de Sr. Augusto, que vendia quase 200 canetas em apenas uma hora. O faro de comerciante de Silvio Santos sabia que ali poderia estar a fórmula do dinheiro fácil. Mais uma vez, observou um outro ‘mestre’. Era preciso, antes de tudo, atrair a atenção do público. Falar do produto, de suas funções e, só no fim, do preço.
A lição foi bem assimilada. Até a bancada para colocar o produto acabou copiada de Sr. Augusto. Mas Silvio Santos foi além do ‘mestre’. Usou até manipulações de moedas e baralhos para atrair novos fregueses. Com alguns dias de experiência, passou a vender mais que Seu Augusto. Chegou a ganhar cinco salários mínimos por dia. E tudo isso no horário do almoço do rapa.
Seus primeiros empregados foram Pedro Borboleta, o sobrinho do falecido Adolpho Bloch, ex-dono da Manchete, e seu irmão Léo. Enquanto um fingia ser cliente, o outro tomava conta dos passos dos guardas. Silvio teve várias vezes sua mercadoria apreendida. Mas foi exatamente um dos rapazes que mudou sua vida de vez.

O diretor de fiscalização da prefeitura, Renato Meira Lima, não prendeu Silvio, como fez com os outros camelôs. Decidiu dar uma chance ao rapaz, que tinha uma aparência melhor do que os colegas, falava bem e tinha boa voz. Em vez de levá-lo para a delegacia, Renato entregou-lhe um cartão para tentar um emprego na Rádio Guanabara. Mais uma vez, a sorte lhe batia à porta.
Na emissora, Silvio disputou uma vaga com outros 300 candidatos. Entre eles estavam nomes que despontariam na vida artística, como o dos humoristas Chico Anysio e José Vasconcellos (o gago Ruy Barbosa, da Escolinha do Barulho, na Rede Record). Acabou abocanhando o primeiro lugar. Mas a carreira na Rádio Guanabara durou apenas um mês. Como camelô, Silvio ganharia mais, trabalhando bem menos. Então, voltou às ruas, para negociar e faturar.
Silvio só trocou as ruas por um outro serviço quando ingressou no Exército. Ao completar 18 anos, escolheu a Escola de Pára-quedistas, em Deodoro. E como a ‘cana’ militar seria mais dura, caso fosse preso pelo rapa, Silvio tomou uma decisão: voltou a ser locutor, desta vez na Rádio Continental, em Niterói. Nas idas e vindas enfadonhas das barcas da Cantareira, o locutor teve outra idéia: montar um serviço de alto-falantes.
O jovem locutor fazia anúncios nos intervalos das músicas. Mais tarde, percebeu que, nas travessias para Paquetá, os passageiros costumavam dançar quando ligava o equipamento de som. Cansados, formavam até fila para beber água no bebedouro. Oportunista, Silvio fez acordo com a Antarctica para vender cerveja e refrigerante na viagem. Quem comprasse uma bebida, recebia uma cartela de bingo. Como prêmio, oferecia bolsa de plástico, jarra e quadro da Última Ceia.
Ele garante ter passado a ser o primeiro freguês da cervejaria no Rio. E acabou fazendo amizade com um diretor da empresa. Quando a barca sofreu um acidente e precisou ficar no estaleiro, Silvio foi convidado pelo diretor para passar uma temporada em São Paulo. Mais uma vez, abriu-se a porta da esperança e sua vida mudou ainda mais.
Foram muitos os que testemunharam, dia a dia, a ascensão de Silvio. O contra-mestre das Barcas S/A, Leatal de Oliveira Ramos, 60 anos, lembra-se do jovem camelô anunciando com desenvoltura, na entrada das barcas de Niterói, suas mercadorias: canetas, espelhos, relógios, livretos, pentes e o que mais fosse necessidade à época. "Sua voz era inconfundível. Os outros ambulantes gostavam de ficar perto dele, pois sempre havia aglomeração e eles acabavam lucrando", conta.
A generosidade de Silvio também ficou marcada para Leatal: quando podia, o vendedor distribuía roupas velhas entre as crianças de rua da Praça Araribóia, em Niterói, onde fazia ponto."Ele não fazia escândalo, escolhia uns moleques e falava: toma essa roupa para não passar frio", conta Leatal. Os trabalhadores mais pobres também não deixavam de levar para casa o que estavam precisando. Bom comerciante que era, Silvio abria crédito para os que sempre passavam pelo local. Só saía de mão abanando quem queria.
O visual já era bacana. Apesar de simples, as blusas eram estampadas, acompanhadas de colares no pescoço. Uma costeleta grossa dava o arremate final.
Era nas barcas Lagoa, Maracanã e Neves que o vendedor e os clientes cobriam o trajeto Rio–Niterói. Dessas, só a primeira encontra-se em funcionamento, fazendo o percurso Rio–Paquetá. As outras transformaram-se em sucata e lembrança.
Mas, para Silvio o céu sempre foi o limite. Tinha dias que de manhã ele montava barraca em Niterói e à tarde já estava no centro da cidade do Rio de Janeiro, ele parecia ser dois!!!
A primeira empresa de Silvio Santos
nasceu de uma parceria com Manoel da Nóbrega, que fora vítima de um golpe. O Baú era,
na verdade, uma cesta de brinquedos e por tal golpe sofrido por terceiro, Manoel convidou o Silvio pra ajudá-lo e dando então sociedade pra ele...
Silvio então se associou ao amigo Manoel da Nóbrega,
dono do Baú da Felicidade, para salvar o negócio, que estava de mal à pior...e logo depois Manoel deixou pra ele tal negócio e desde então Silvio não parou mais....e chegou aonde chegou....não preciso falar mais nada...
Fica ai um resumo da história de vida desde grande vencedor que serve de exemplo pra muita gente!





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